Como badalar seu blog - I Conteúdo

sexta-feira, 5 de dezembro de 2014




Olá pessoas, como prometido aqui está o primeiro post de uma série de 4. E vamos lá.

Talvez se tratando de conteúdo, venha um pensamento como: "Ah, eu sei muito bem o conteúdo que posto no meu blog". Ao meu ver, não é bem assim, gerenciar conteúdo de um blog é um pouco complexo e tem uma série de fatores que vão determinar o modelo de gerenciamento, e hoje tenho uma receita básica para passar pra ocês.

Pra começo de conversa, é importante que cada um defina o tema principal do blog, só para não ficar perdido. Por exemplo, o meu é de gênero literário. Definir isso é muito importante, meio que você cria um ponto fixo em uma nuvem de conteúdos dispostos ao redor. Pra mim, aí está o grande problema, todo blogger tem um ponto fixo, porém uma parte só enxerga esse ponto fixo, sendo que há uma nuvem de conteúdos ao seu redor. O exemplo mais marcante é em blogs de moda, acho até alguns legais, mas fico empatado de comentar porque não sei nada de moda. Não que isso parta de uma certa pessoalidade em tais blogs, talvez alguns bloggers queiram que seu blog seja realmente restrito àquele assunto, mas ai vai a dica, se você quer realmente badalar seu blog é necessário variar o tema das postagens, lembrando, não faça os temas auxiliares virarem temas principais. Essa variação de conteúdo, tem basicamente um único objetivo: Agradar a um maior número de leitores. Talvez esse seja um dos pretextos fundamentais na teoria da comunicação na internet (ampliação do público alvo). 

Minhas dicas são as seguintes: Seja original, "blogueie" ao seu modo, se o tema do seu blog é de livros, faça resenhas como ninguém faz, porém se o trabalho de ler variados gêneros literários e quem sabe postar outras coisas, tipo música, fotografias, algo sobre filmes...

E aí, gostou? Se já viu como definir o conteúdo do blog, que tal ver como organizar tanto o conteúdo quanto o blog? Acompanhe o Pensamentos Irreais e veja na próxima sexta.

De mim, por você

quarta-feira, 3 de dezembro de 2014



O que seria de mim? Sem abraços, onde afagar-me o peito, ao atirar o coração a disparos rasantes de flechas.
O que seria de mim? Sem olhares, para chorar ao sorrir, e irrigar os meus belos jardins.
Mas o que seria de mim sem você? Onde quer que vá, eu irei, se não gritarei teu nome até minha voz morrer, e morrerei junto, sem você, e sem poder te dizer.

Como badalar seu blog - Apresentação

sexta-feira, 28 de novembro de 2014



Oláa pessoas. Hoje vou lhes apresentar esta ideia maravilhosa que tive. Visto que por horas vejo gente desistindo de seus blogs logo no começo, então vai uma dica de alguém que tá quase 5 anos nesta sofrência interminável chamada blogsfera.
A principio serão 4 posts, cada um com um tema específico, e creio que o suficiente para alavancar qualquer blog que esteja começando, mas claro, da forma mais original possível. Os posts serão semanais, assim como este, serão postados toda sexta-feira, e durante todo o mês de dezembro (tive essa sorte de coincidência). E não se preocupe, se perder algum post, haverá um Gadget no seu lado direito com o link para todas as 4 postagens. (Data das postagens: 5/12, 12/12, 19/12, 26/12)

Os temas respectivamente tratados serão:

 - Conteúdo [ 5/12 ]
 - Organização [ 12/12 ]
 - Layout [ 19/12 ]
 - Socializando (socialização) [ 26/12 ]

E bem, antes de mais nada, estarei preparando os materiais carinhosamente para ocês, então peço humildemente a opinião a opinião dos meus maravilhosos leitores, dúvidas, ou qualquer coisa que possa agregar valor ás postagens serão bem aceitas. Siga o blog e acompanhe.

see ya

O café

domingo, 23 de novembro de 2014




Era um sábado ensolarado, para ele um dia perfeito pra passear com Hansk, um labrador de 3 anos. O mesmo que havia o acordado bem cedo, com longas e molhadas lambidas.

Já na rua, depois dos preparatórios, Hansk era bem quieto, parecia aproveitar os cenários urbanos, diferente dos antigos cães dele, um desses que certo dia quase o joga num bueiro, aberto por causa de umas obras.

Ambos caminharam até que ele parou em um daqueles cafés, estilo europeu: mesas e cadeiras postas ao lado de fora. Momento até que comum nos sábados de ambos, estavam perfeitamente acostumados com os rostos ali. Até que surgiu um senhor de meia idade, já de cabeça branca, que vendo as mesas ocupadas foi em sua direção, e perguntou gentilmente:

 - Bom dia, espera companhia senhor?
 - Não, não, ficaria lisonjeado se nos acompanhasse no café - Respondeu ele.
 - Obrigado, meu nome é Romeu... Ahnn... Quantos anos tem? - Perguntou o idoso.
 - Ah, o Hansk? Tem 3 anos - Respondeu ele acariciando a cabeça do seu cãozinho.
 - Não, haha, imagino que não está acostumado que te perguntem a tua idade. - Respondeu Romeu rindo.
 - Ah, perdão, tenho 26 - Respondeu ele com um leve sorriso.
 - Hum, para você meu Jovem, qual o sentido da vida? - Perguntou o velho.
 - Ah meu caro senhor, vivo por descobrir isso, ora penso que é para ser feliz, ora penso que é para fazer outros felizes, mas nisso até a ciência se perde... Mas e para o senhor? - Respondeu ele.
 - Ah para mim a vida é como atravessar uma faixa de pedestres, nascemos de um lado, e ao longo da vida ás vezes carregamos alguém, ás vezes somos carregados... - Explicou o velho com um ar de sabedoria.
 - Hum, entendi, e o senhor acha que está em que parte da faixa? E o outro lado da faixa seria a morte? - Perguntou ele.
 - Nunca sai do lugar meu jovem, mas assim que morrer atravessarei para ver, talvez grite pra você o que há lá, não tenha esperanças, meu pai me disse a mesma coisa, acho que o lado de lá o entreteu deveras para que possa se lembrar do grito. - Respondeu o velho Romeu.
 - Mas agora eu não entendi. Se o senhor está no mesmo lugar, então nunca carregou ninguém e nunca foi carregado? - Perguntou ele instigado.
 - Hahaha, sabia que perguntaria, carreguei e fui carregado sim, porém ninguém nunca sai do lugar para isso, inclusive estamos carregando um ao outro. Meu jovem, a travessia não é somente a vida, mas também a morte, vê esta xícara de café? De nada te serve lá... Mas certamente o Hansk estará com você, você o carregará. De que adianta vir aqui e todo os dias tomar o café mais caro, se não vivermos os mais puros e singelos sentimentos? Esta nossa vida foi feita para morte, não somos imortais, carregue o que te valerá apena...

Para ele, depois daquele sábado, tomar café nunca mais foi a mesma coisa.

Filme: Interestrelar (2014)

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Olá galera, primeiramente peço desculpas pelo meu infeliz sumiço, que até fui xingado de forma bastante carinhosa por isso (hahaha). Mas minha vida anda uma sequencia de tragicidades, começado as férias que mais desejei em minha vida, vivo no dilema de sair da minha fossa pessoal e privada, e de não fazer barulho nas minhas agitadas madrugadas de leitura e de assalto a geladeira. Mas a vida segue, quase tendo crise de nervos por não conseguir escrever algo, as coisas pioraram, perdi um papel com 2 poemas meus, material suficiente para 1 semana. Mas bem, tenho esperanças de encontrá-los e de que eu consiga voltar a escrever constantemente, para quem  não sabia, sou que nem uma lua de orbita irregular, sou de fases, mas nunca se sabe quanto tempo vai durar minha lua nova... Ai vai minha primeira crítica de sétima arte, espero que esteja boa, e consegui não soltar spoilers, espero que curtam.



Sinopse

Após ver a Terra consumindo boa parte de suas reservas naturais, um grupo de astronautas recebe a missão de verificar possíveis planetas para receberem a população mundial, possibilitando a continuação da espécie. Cooper é chamado para liderar o grupo e aceita a missão sabendo que pode nunca mais ver os filhos. Ao lado de Brand, Jenkins e Doyle, ele seguirá em busca de uma nova casa. Com o passar dos anos, sua filha Murph investirá numa própria jornada para também tentar salvar a população do planeta.

Resumo (OMELETE/UOL)

A trama de Interestelar envolve viagens no tempo e realidades alternativas, com um grupo de exploradores que percorrem um "buraco-de-minhoca" no espaço e termina em uma realidade alternativa. O roteiro Interestelar de Jonathan Nolan  (irmão e parceiro do diretor em Amnésia, nos dois últimos filmes de Batman e em O Grande Truque) é baseado nas teorias científicas desenvolvidas por Kip Thorne, físico do Instituto de Tecnologia da Califórnia especialista em Teoria da Relatividade.
Originalmente Steven Spielberg considerava dirigir Interestelar, mas passou o projeto para Nolan, que produz Interestelar ao lado de Linda Obst. A produção do sci-fi tem base na Paramount e na Warner Bros, que dividem os direitos de distribuição do longa. A estreia de Interestelar acontece em formato IMAX e em cinemas tradicionais.




Crítica - Jean Bispo

Bem, eu não sabia completamente nada do filme até meu pai me chamar pra ir no cinema e me mostrar o trailer do filme, e eu como amante de ficção não hesitei e aprovei o programa de uma sexta-feira a tarde.
Talvez não seja um dos mais espetaculares filmes do ano, ou que você verá, mas para começo, o filme vale apena o ingresso.Com um teor de inspirações nas teorias "conspiradocionistas" malthusianas nos roteiros, o fazendeiro, ex-piloto da NASA e engenheiro, Cooper interpretado singularmente por Matthew McConaughey vive um dilema junto com milhares se humanos habitantes da terra: A falta de alimentos, tendo como mentor desta catástrofe uma série de pragas que simplesmente transformava tudo em poeira. Guiado por forças ocultas que sua filha Murph (Mackenzie Foy/Jessica Chastain), chegou a um laboratório secreto e meio-clandestino da NASA, onde uma proposta de mudar o futuro da humanidade é dada como missão ao protagonista. Talvez o lado "espacial" do filme pudesse ser aquela coisa comum de cinema, mas com sua genialidade Nolan trouxe inovações não tão novas assim, usou técnicas antigas de filmagem, evitando o uso de croma-key, e reduzindo o uso de efeitos especiais pós filmagem, o que permitiu uma captura de emoções dos atores, tornando as cenas mais realistas.
Bem diferente de Gravidade (2013) onde havia fortes emoções como uma montanha-russa, o lado filosófico é mais influente que o sentimental, talvez nos fazendo refletir nas nossas ações diárias contra o nosso planeta mãe.
Um filme cheio de surpresas, com belas atuações, incluindo que parar mim é a miss Hollywood, Anne Hathaway, e que talvez o filme que mudou a minha vida, Interestrelar, criticado por um suposto lado "político" e efeitos especiais pouco chocantes, porém nada que abale um roteiro espetacular, capaz de tornar um emaranhado de teorias cientificas, em algo simples e bastante compreensível. Filme que recomendo e até voltaria ao cinema para assistir.


Os outros - Cap. V

quarta-feira, 13 de agosto de 2014



Cap. V
O Smoking Negro


Era uma sexta-feira, havia chegado em casa um pouco cansado, mas contente por uma semana bastante produtiva, já começava a achar que vivia uma vida sem problemas. Como de costume verifiquei a caixa dos Correios, Conta de água, Luz, um teclado novo que comprei pela net, já que o último derramei Coca-Cola, e um envelope fora do comum. A principio não havia reparado neste, mas fui abrindo de um em um, apenas surpreso que mesmo com o ultimo aumento na energia, a minha conta continua praticamente com o mesmo valor, talvez seja pela preferência de viver num breu a noite. Ao ver o ultimo envelope meu cérebro despertou em instantes, o velho instinto da observação voltou a ativa, observei o envelope à luz, tentei sentir o seu cheiro - mesmo sendo algo inútil já que foi algo enviado há alguns dias - até aí tudo normal, meu CEP e nome na frente, mas nem sinal do remetente, abri com cuidado e me reparei com algo que jamais esperava... Um convite, não era um convite qualquer, naquele instante tive um choque, um pavor e temor que fazia muito tempo que não sentia, aquele era o convite da "minha morte".
A semana se passou e tentei esquecer aquilo, só estava em dúvida, se aceitaria ou não aquele convite. Não queria eu ser invasivo, talvez aceitaria, mas não queria pensar naquilo por em quanto. Mas para a sua surpresa, na quinta-feira da semana seguinte, recebeu uma ligação, era quase 21:00 hr. normalmente não recebia ligações naquele horário, esperou tocar mais uma vez e atendeu:

- Alô!?
- Oi, só liguei para saber se você vai? - Respondeu uma voz feminina - Tudo passou a minha mente em segundos, memórias de uma vida, assim me lembrei rapidamente de quem e do que se tratava,então respondi:
- Ah, sim, claro que irei, porque não iria?
- Ah, não, não achei que recusaria, você não faria algo do tipo comigo. Mas liguei apenas para te pedir algo. Ainda é músico? - Explicou ela.
- Hum, ah sim, ainda sou haha.
- Então... Teria como você ir tocar violino lá?
- Ah sim, tem sim, só violino? 
- Fica a seu gosto querido amigo, se você cantar melhor ainda, ah e se puder leve sua banda. Quero que encante como sempre encantou.
- Tudo bem, farei o que for possível ok?
- Ok. beijos
- Adeus. - Sussurrei respondendo.

Talvez aquela noite tivesse sido uma das piores de todas desde que parei de dormir tarde de mais. Não conseguira pregar os olhos. Mas ao passar das horas e na turbidez do cansaço em fim apaguei. 

Bem, não poderia mais fazer a desfeita, logo liguei para meus velhos amigos da banda, marcamos uns dois ou três ensaios, e preparei o melhor repertório de músicas que pude. Achei talvez que minha morte solene fosse mais alegre por isso. 
Era véspera do grande dia. Ainda não havia escolhido minha roupa, então me dirigi ao guarda-roupas para preparar tudo. Mas ao ver meus 4 ou 5 ternos de cores pouco diferenciadas, resolvi fazer diferente: Comprar um Smoking. Sim, raramente alguém vai de smoking a um evento como esse, mas possa ser que tenha alguém a traje, mas fazer diferente era o que eu queria: "O Smoking mais belo e especial que encontrar na cidade, não importa o preço." Minha loucura era eminente, talvez aquilo tudo já estava fora do meu alcance, mas mesmo assim, fui em busca do que eu queria, em fim achei, não demorei muito, não há muitas lojas com trajes deste tipo. E comprei aquilo que seria o traje da morte. O melhor smoking da cidade, denominado de "Dark Smoking", assinado por um estilista inglês.

Afinal, o dia havia chegado, arrumei tudo, fui ao meu próprio fúnebre. Tocava Bach atrás de Beethoven, algumas composições minhas, enfim, todos sorriam. E por ali minha mente já não estava mais a mesma, não raciocinava, não pensava, não imaginava, não morria. Me retirei dali como um vulto, sem dar satisfação a quem de direito, mas isso não importava mais, o tempo já passou. Cheguei a porta do estacionamento e a chuva desabava como uma sinfonia em que eu regia... Tudo desabava... Corri ao carro, e ao entrar enviei uma mensagem a um dos integrantes da banda: "Deixe minhas coisas lá em casa, o porteiro tem a chave". Sempre me perguntei porque deixar minhas chaves com o porteiro, praticamente tinha sido como um melhor amigo ultimamente. Talvez achasse que morreria em meu apartamento e não queria deixar o prejuízo da porta arrombada. Arranquei o carro, sentindo o frio da chuva entrar pelos dutos de de ventilação do carro, finalmente respirei... Últimos suspiros talvez...
Não sabia bem para onde ir, mas por alguns instantes meus instintos me guiavam, e percebi que ocasionalmente eu estava indo em direção ao sitio de meus pais. O porque até hoje me pergunto, mas enfim, segui com o caminho, sem ao menos avisar que estaria de chegada já que se aproximava das 00:00 hr.
Cheguei no portão e dei uma buzinada meio sem jeito, mas percebi que ainda havia luzes acessas dentro de casa, logo vi minha mãe saindo de guarda-chuva, abaixei o vidro e gritei: Sou eu Mãe! Logo ela veio abriu o portão, estacionei o carro e saí correndo meio escorregando na grama molhada, com os sapatos que havia ganhado de natal de alguém que ainda não me lembro.
Minha mãe me viu e logo veio me abraçar, sim, um abraço verdadeiro. E me logo perguntou: "O que tá fazendo aqui menino?". Respondi apenas com um sorriso. Entramos e senti a ausência do meu pai e a perguntei: "Cadê o papai?", ela respondeu: "Foi buscar seu irmão no aeroporto, pensei que estavam combinados que viriam para cá". Então falei: "Não, eu não sabia, na verdade eu vim aqui porque precisava vir, sei lá, viver de verdade, respirar, o bom é que estaremos todos juntos este final de semana". Ela disse: "É mas seu irmão disse que voltou pra ficar de vez... E afinal, porque está vestido de smoking?" E respondi sorrindo: "Ah mãe, é uma longa história, onde está o vaso de biscoitos? Vai demorar um pouco." 

Talvez aquela noite tenha sido a melhor de todas, não porque havia de morrer, mas sim pelas altas gargalhadas que dei junto a minha família, talvez não, mas no fundo, meus instintos não me deixam morrer. E o tal smoking eu dei um fim apropriado, guardei para minha próxima morte.

Primeira WISHLIST

domingo, 10 de agosto de 2014

Oi minha gente, hoje bem como o título já deixa claro temos uma novidade. Para quem não sabe, "WISHLIST" é uma "lista de desejos". Para mim é algo fora do real fazer isso no blog, foge de todas as minhas caracterísitcas, mas achei legal, e também algo incentivador para os meninos que assim como eu ficam perdidos nesta blogsfera cor de rosa (sim, literalmente cor de rosa haha). É algo simples, mas faz a gente se aproximar mais dos leitores, logo, é uma iniciativa válida. Sem mais delongas:




1. Telescópio Refrator - Sim um telescópio, sou um cara simplesmente amante dos astros, um telescópio vai ser super bem-vindo ás minhas tralhas.

2.Guitarra Les-Paul - Bem, eu já tenho uma guitarra, mas uma les-paul é uma les-paul, é meio que se sentir um Bealtes, o timbre é diferente e a qualidade do som é outra, é algo de longo prazo, final do ano quem vem (2015) talvez.

3. Livro "Inferno - Dan Brown" - Tá, é até estranho ter apenas um livro aqui na lista, mas como já tenho vários sem ler, prefiro conter-me um pouco, então esse será o primeiro livro que comprarei após terminar minha longa maratona (muuuiito longa mesmo, acreditem), e lógicamente será para completar minha meta de ler todos os livros do Dan até a morte dele ou até a minha. Ps.: é o único que ainda não lí.

4. Câmera Cannon t3i - Vocês não sabem quanto estou louco por uma dessas. Depois de umas 2 atuações em curta-metragens e de um longa (documentário), passei a gostar das artes visuais tanto quanto já gostava, AMO tirar fotos e penso em produzir alguns filmes, e sim, essa câmera vai ser tudo haha.

5. Violão Semi-Acustico - É... Mais um instrumento pra lista, é simplesmente para eu me profissionalizar mais, usar numa apresentação ou outra, para meu estilo é bem viável (Rock vai ser com a guitarra e MPB/BOSSA com o violão). E até hoje acredito que violões semi-aucusticos são mágicos.

6. Pedaleira para guitarra Zoom G9 - EU já tenho uma aqui, só que é bem ultrapassada e as vezes não dá conta do recado, como não quero gastar muito com um conjunto de vários pedais, eu prefiro comprar uma pedaleira multi-efeitos como esta.




Para encerrer, penso eu que ao primeiro item cumprido da lista eu irei fazer um post com fotos e tudo e irei riscar esse item da lista e possivelmente colocar outro no lugar. Opinem e comentem do que acharam da minha ilustre lista de desejos.


See ya!

Identidade & Narrativa Fotográfica by Thiago Andrade {Photo}

quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Olá galera, o post de hoje é algo meio que especial... É algo um pouco divulgatório, mas para mim, o que mais importa é a popularização da arte como um todo.
Para começo de conversa irei contar uma breve história acerca de tudo que vocês irão apreciar.

Conheci o Thiago em 2012, logo quando ele entrou no colégio, eu participava de um projeto de iniciação cientifica onde buscávamos reconstruir as histórias dos bairros de Salvador/BA através da história oral, e eu, como curioso como sempre fui, me interessei pelo projeto, e fiquei responsável pela parte tecnológica, criando e administrando um website/blog  onde seria divulgado as pesquisas de meus queridos colegas. A principio em 2011 eu não fazia isso sozinho, havia uma equipe por trás disso tudo, porém alguns se formaram e saíram do colégio e outro que até hoje é um grande amigo tanto me quanto do Thiago começou a estagiar e tal. Começou 2012 e eu estava sozinho num emaranhado de problemas, já que a minha parte do projeto não avançou tanto assim, e era muita coisa a se fazer sozinho. Mas certo dia, através de uma colega do projeto ouvi falar desse tal de Thiago Andrade, estava interessado em participar do nosso projeto e tinha bastante conhecimento na área de design e sites. Logo meu interesse cresceu com uma frase curta e rápida: "Cadê ele?". Sim ali deu-se o ínicio de uma grande amizade, eu e o Thiago somos como irmãos, e não trocaria os 2 anos de convivência por nada, rimos e choramos muito, mas aprendemos muito um com o outro.
E para não enrolar muito, pode surgir a pergunta: "Onde o Thiago entra no blog?". Bem, na área das artes visuais ele sempre foi melhor que eu, e muito mais preparado, assim, ele pode me passar um pouco de seu conhecimento, se do pouco que sei sobre fotografia e web designer é graças a ele. E a pedido meu, Ele me deu autorização para usar livremente suas fotografias (q bonitinho gente haha, vcs não sabem o quanto isso é importante), mas claro, com um propósito, divulgar o trabalho dele aqui, então, sem mais delongas, aqui vai parte do projeto dele que ainda está em desenvolvimento, que provavelmente assim que for concluído teremos outra postagem aqui.

Clique em "Mais informações para ver as imagens"

Só para constar que...

sexta-feira, 1 de agosto de 2014



Só para constar que ainda respiro, talvez sobreviva e continue enxergando mal a noite. Vim aqui só para compartilhar esse momento trucidador, talvez, seja até porque eu gosto um pouco de auto-exilar-me. Ás vezes me sinto tão anormal neste planeta, que sinto meu corpo faltando algo, talvez mais dois braços, ou até um par de asas. Mas se quer saber mesmo, me sinto velho, mesmo na flor da juventude estou velho, talvez já tenha até morrido, e simplesmente esqueceram de me enterrar. Não sou mais o mesmo, nunca fui, talvez me arrependesse de certas coisas, não choro, já chorei, mas chorar não é arrepender-se, só lamento mesmo os dias em qual eu servi meu coração defumado, cercado de caviar, num molho especial, acompanhando de um malbec argentino. Sim, depois destes dias, escrever tem sido tão difícil quanto "respirar".


"O escritor é um homem que mais do que qualquer outro tem dificuldade de escrever."
Thomas Mann

{ Politique } Justiça vs. Igualdade

quarta-feira, 9 de julho de 2014

Desculpe a má qualidade da capa, mas pretendo fazer outra, meu Photoshop tá com problemas aqui.


Há um tempo atrás fiz uma enquete aqui no blog, a respeito de postagens de temáticas exclusivas sobre política geral, sendo assim, aqui está nossa primeira postagem, que me deu trabalho para decidir o assunto, mas está aí. E seguindo as valiosas dicas e opiniões que foram me dadas deixarei a linguagem técnica e cientifica de lado e tentarei trazer as ideias para uma realidade mais presente em nossas vidas, algo que eu já tinha como proposta. Aproveitem, comentem e opinem sobre o que acharam.

Até hoje, não lembro de ter tido um professor na área de humanas que tenha ministrado uma aula em que ele pode diferenciar duas palavras de extrema importância para uma sociedade. Não vejo o assunto como algo complexo, na verdade até muito simples de se explicar, complexo mesmo é a compreensão das pessoas acerca disto, já que não há uma visão sociológica evidente em nossa sociedade.

Para começo de conversa, vamos definir o significado de ambas palavras separadamente, e depois, explicarei onde as pessoas se confundem nisso tudo.

Justiça: sf (lat justitia1 Virtude que consiste em dar ou deixar a cada um o que por direito lhe pertence. 2 Conformidade com o direito. 3 Direito, razão fundada nas leis. 4 Jurisdição, alçada. 5 Tribunais, magistrados e todas as pessoas encarregadas de aplicar as leis. 6Autoridade judicial. 7 Ação de reconhecer os direitos de alguém a alguma coisa, de atender às suas reclamações, às suas queixas etc. 8 Poder de decidir sobre os direitos de cada um, de premiar e de punir. 9 Exercício desse poder. 10 Rel [...] De justiça: justo, merecido. - Dicionário Michaelis - Editora Melhoramentos Ltda. © 2009 UOL
Igualdade: sf (lat aequalitate1 Qualidade daquilo que é igual; uniformidade. 2 Conformidade de uma coisa com outra em natureza, forma, qualidade ou quantidade. 3 Relação entre coisas iguais.4 Completa semelhança. 5 Paridade. 6 Identidade. Mat Expressão da relação entre duas quantidades iguais; equação. Polít Identidade de condições entre os membros da mesma sociedade. p us Equidade, justiça. - Dicionário Michaelis - Editora Melhoramentos Ltda. © 2009 UOL

Para que vocês possam ter uma melhor compreensão, eu destaquei as partes importantes de ambos os conceitos, do primeiro, justiça é resumido é algo que é justo e merecido, já em igualdade dentro de um conceito até político destacado pelos autores do dicionário é relacionado como as condições de membros da mesma sociedade, porém entendo até como um erro, os próprios autores definiram igualdade como Equidade e justiça. Fato que se contrapõe em cima do conceito da própria justiça. Explicando melhor. Imagine você com sua família, e seus pais fazem um seguinte acordo com você e um "suposto irmão":

De acordo com o comportamento de vocês nós iremos estipular o valor de presente de aniversário de ambos. Até aí tudo bem, mas supomos que seu irmão não se comportou bem durante o ano e deixou seus pais bastante irritados, ao contrário de você. Pela lógica você deveria ganhar um presente de maior valor que ele, devido ao acordo, mas isso funciona de uma forma moral também, foi algo merecido, ou seja, a justiça foi feita neste caso. Mas imaginem se seus pais dessem presentes de mesmo valor para ambos? É justo? Seu irmão hipoteticamente não mereceu aquilo, nem pelo acordo findado, nem moralmente, pois ele não mereceu, ou seja foi feita igualdade, mas não justiça, pois neste caso o que foi posto em xeque não foi o merecimento, mas sim a "uniformidade".

Desta forma é possível se compreender este conceito dentro da sociedade, eu até me surpreendi pelo conceito dado pelo dicionário, aplicavelmente, em nossas realidades igualdade nunca é sinônimo de justiça a não ser, que o merecimento que for ponderado seja o mesmo, como se você e seu irmão tivessem o mesmo comportamento. E para fechar colocarei uma imagem, que pra mim, resume tudo isso que falei aqui.




Bem pessoal, esse é o primeiro texto que escrevo depois de muito tempo sobre política, mas espero que eu esteja muito mais claro e objetivo nas minhas palavras, conto com a opinião de vocês e comentários. Estarei sempre aberto a críticas.

Beijos e abraços :p

A Guerra das Guerras

sábado, 5 de julho de 2014



Era 2 de junho de 1944, e a IIª Guerra Mundial assombrava o mundo, mas naquela guerra haviam homens de nervos de aço, e esta história que vou lhes contar, ocorreu em Âncio, cidade ao Sul de Roma, Itália, o palco das maiores batalhas da humanidade.
Sargento Joseph, já tinha lá seus 10 anos de serviço, tinha visto muita coisa em sua vida e carreira no exército americano, mas nada se comparava a aquela guerra, de tão sinistra e cruel, alguns achavam que ali os homens pagavam por seus pecados. Joseph comandava uma tropa de 30 homens, numa frente de batalha ao noroeste da cidade, num dos cercos de batalha mais violentos de todos, ninguém ali sabia se haveria chances de voltar para casa, rezavam todos os dias como se fosse a ultima vez.
Algumas batalhas são épicas, mas o que importa aqui, é o que um simples soldado aprendeu: A verdadeira guerra.
Tudo sucedeu cerca de 1 hora antes de uma investida final dos Aliados, quando o exímio Sargento pergunta para um de seus soldados:

- Preocupado Windgans? 
- Um pouco Sargento, minha mãe me espera em casa - Respondeu o soldado.
- Entendo, tenho 2 filhas, uma de 10 anos e outra que nem vi andar ainda, além de minha amada esposa. Mas estou doido pra tirar essa farda tomar um banho e revê-las. - Disse o Sargento rindo.
- Não tem medo Sargento? - Perguntou o soldado educadamente.
- De que Windgans? - Indagou o Sargento rindo.
- De acabar deixando ás sós? - Perguntou novamente o soldado, preocupado. 
- Aprendi a não ter medo meu caro, se eu tiver, morro antes de andar 10 metros, mas e você? Se sente preparado? - Perguntou o Sargento pondo a mão nos ombros do soldado.
- Preparado até pra morrer Sargento, e mais preparando ainda pra derrubar uns 10 desses malditos alemães. - Respondeu o soldado gargalhando.
- Ah, então foi pra isso que veio? Pra matar? - Retrucou o Sargento.
- Para que mais viria Sargento, eles merecem morrer. - Disse o Soldado num tom de vingança.
- Hum, entendo, até certo ponto sim, mas se eu lhe disser que eu não vim pra matar? Propôs o Sargento.
- Está querendo dizer que não vai para frente conosco hoje? Indagou o Soldado.
- Não Windgans, eu vou com vocês, mas não pra matar. - Contestou o Sargento.
- Não entendo Sargento, assim será logo abatido e não nos ajudará em nada.
- Também não meu caro haha. Entenda soldado, uma guerra como essa não se mata ninguém, se salva alguém. Em uma guerra, ter coragem não é enfrentar os inimigos para abate-los, mas sim saber que milhões de vidas dependem de você. Talvez nenhum de nós dois volte de lá, então aí está a questão meu amigo. Que diferença fará em nossa morte quantos alemães nós matamos? Se caso vencermos teremos até honras militares, mas jamais dirão quanto sangue nós derramamos para não sujar nossos nomes, e apenas dirão: "Estes Homens morreram em nome de sua nação e pátria, deram suas vidas para nos garantir liberdade e paz". Soldado, Não faz diferença quantos nazistas você mate, apenas salve aqueles as almas inocentes, se possível soldado, morra, mas morra com honra, não morra pelo presidente, não morra pelo general, não morra por mim, morra pela paz soldado, morra por você, morra por todos. Essa guerra não é nossa soldado, essa guerra precisa acabar. E nós iremos terminar, entendeu Windgans?
- Sim, Senhor! - Respondeu o Soldado fortemente emocionado.

Instantes depois, a sirene toca, aquilo era o aviso da batalha de suas vidas, talvez Joseph e Windgans nunca sejam lembrados pela humanidade, nem mesmo reconhecidos, mas o que eles fizeram naquele dia na Itália, nada no mundo poderá retribuir. Talvez não fosse tão complicado naquela época de um homem parar na guerra, mas ter a consciência do que eles teriam que fazer lá é coisa de outro mundo. Cegamente eles estavam prontos para sacrificarem suas vidas em prol de outras, mas será que esse sacrifício valeria apena? Nunca se sabe, mas talvez eles deram a oportunidade de outras pessoas mudarem o mundo como eles mudaram.



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Texto meramente fictício, sendo uma estória de fins literários.                                                                              Jean Bispo

TAG: THE MASTER AWARD

quarta-feira, 18 de junho de 2014

Oláaa meu povo, ultimamente está sendo meu complicado atualizar o blog frequentemente, mas como algo que já pensei há um tempo e que estava devendo, farei a lista dos Meus Blogs preferidos, isso vale como as 2 TAG's que me indicaram (A Dani do Em busca da terra do nunca e Michael do Terra de Fagulhas, agradeço aos dois pela indicação e um grande abraço) e eu resolvi misturar tudo e transformei na THE MASTER AWARD.

(Regras facultativas, mas seria uma enorme contribuição a sua participação)


- Agradecer a pessoa que te indicou e colocar o link dela na postagem;
- Escrever 7 coisas que eu gosto;
- Responder 11 perguntas por quem nos indicou na brincadeira;
- Indicar 10 blogs;
- Avisar os blogs que você indicar.


>>>


- 7 Coisas que eu Gosto:

    Comer;
    Dormir;
    Comer de novo e dormir mais ainda ouvindo música;
   4ª Livros, aqueles bem cheirosos quando novo *--* ;
   5ª Robótica ;
    Debater diversos assuntos (política em si);
    JUJUBA õ/



 Minhas 11 perguntas para os blogs que indiquei:
1- O que te inspira?
2- Qual é a sua saga favorita?
3- Qual é o seu filme favorito?
4- Que dia você criou seu blog?
5- Você teve alguma dificuldade de divulgar seu blog?
6-  Que dia é seu aniversário?
7- Por que você quis ter um blog?
8- Você já riu muito lendo um livro?
9-  Já leu algum livro em um só dia? 
10- Qual é o seu maior sonho?
11- Quantos livros você leu em 2013?

Indicados


 O Acesso sempre esteve na minha lista de blogs, o Andy (Elcimar) com sua desenvoltura teatral nas palavras me surpreende a cada visita, pequenos textos que sempre traz uma profunda reflexão, usando o literal para descrever o real. Vale a visita: http://acessopermitidoblog.blogspot.com.br/

 Ah, a Nathy é graciosa desde o layout de seu maravilhoso blog até os seus textos, que mais parecem parte de um livro, curtos diálogos imaginários com um fundo de realidade, que tocam a alma. http://asalvarmomentos.blogspot.com.br/

 Ah, sempre faço questão de mencionar o Pânico Psicótico, sim, a Dona é a minha mentora da Blogsfera, ou foi haha, afinal ela que praticamente pôs o nome do meu blog. Com crônicas que por vezes me tiram risos de profundas criticas irônicas, retrata uma realidade que poucos param para pensar e enxergar. http://panicopsicotico.blogspot.com.br/

Leitura a mil, o lindo blog da dupla maravilhosa, Paula e Lara, que sempre tem uma resenha de algum livro ou algum texto fantástico, se você tá em duvida sobre algum livro ou quer ler outra opinião lá é o lugar certo. http://piinkcookie.blogspot.com.br/

 Blog da fofucha Giu, que sempre traz novidades da moda sem perder a pose na hora de falar de cultura informativa, opiniões sobre filmes e livros sempre vem a calhar com suas palavras. : http://www.batomdeframboesa.com/

 Mesmo a Isabelly (Sally Carter), tendo os mesmos problemas que eu na constância de atualizações, seus posts são especiais e variados, música, lindos textos próprios, dicas de livros e filmes. http://bright-words.blogspot.com.br/

 Ah, o blog da késia é outro maravilhoso, Filmes, música, livros e seus textos suaves que planam a alma. Como diz o título é uma fofura esse blog. : http://fofuramentos.blogspot.com.br/

Opa, esse é o mundo da música, a Maah sempre presente nos bastidores das novidades musicais pelo país, é a verdadeira jornalista da música, entrevistas inéditas e novidades surpreendentes.: http://www.maahmusic.com/

O Hilário, cruzou meu caminho recentemente, e me apresentou os seus blog, e me surpreendi, são blogs muito novos mas seus textos são de um gigante, não deixou a desejar. http://eu-pequeno-escritor.blogspot.com.br/ -- http://na-ve-gan-do.blogspot.com.br/
 Ah, a pequena Alice já é uma escritora nata há muito tempo, seu blog é recente mas sua experiência é imensa, praticamente já tem um livro pronto (da ultima vez que perguntei, já tinha suas 300 páginas) e me inspira para escrever meu livro desde o tempo de colégio em que nos conhecemos. http://alicedissedesdisse.blogspot.com.br/

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Bem, demorei umas horas para construir esse post, mas creio que valha apena, só para constar grande parte dos blogs citados eu tenho uma certa amizade com seus escritores, e todos eles contribuem significativamente pra minha evolução como escritor, e creio que amizades no mundo blogger é algo muito bom, motiva e fortalece os nossos talentos que mesmos ainda que pequenos, um dia poderá mudar o mundo, com palavras arrebatadoras.

Frank o Inabalável

sábado, 14 de junho de 2014



Descia ela a avenida, gigante e pomposa, um esplendor. As luzes com flashs, reflexos de almas que vagam pela noite aí... Enquanto isso, ao som do carro, acompanhava o grande Sinatra, numa maravilhosa brincadeira pelas estrelas, vendo a primavera como si só. Mas aí sim, aí me senti inabalável.

 

Caminho

quarta-feira, 28 de maio de 2014



Caminhava eu,
eu caminhava,
não via eu,
que caminha
no lugar que era seu.



Jean Bispo

Domingo à Tarde

segunda-feira, 12 de maio de 2014




Seria um domingo à tarde como outro qualquer, mas aquele não, aquele chovia, gotas escorriam pelo vidro da janela - livros, poltrona - nada faltava ali, sem falar em seu chazinho de camomila, tentava ele acalmar a semana numa xícara verde-amarelada, tentava ele ver a paz, ver o amor... Mas por instantes sentia um gosto amargo, sangue negro e denso, escorrendo, sentia a dor de almas sofridas, sentia a sede, sentia a fome, sentia tudo e nada, sentia tudo e todos, não se sentia. Talvez ali, um chá, um biscoito, fosse suficiente para lhe tornar mais humano, mas na verdade, a humanidade estava ali, vira ele, caindo no vidro, as gotas das lágrimas mais verdadeiras, talvez espíritos choram, choram ao ver, alguém viver e não viver...

Nota do autor #2

domingo, 11 de maio de 2014


Olá pessoas do meu coração, desculpem-me pela ausência nas ultimas semanas é que estive meio doente e tal, mas já estou bem, sem falar nos problemas que tive com a internet aqui em casa que atrapalhou pra caramba, na verdade atrapalhou bem mais minha mãe com o trabalho dela do que a mim, mas tudo bem, já está tudo resolvido e estamos aqui. Esse post é mesmo para dizer que estou vivo e para falar algumas coisinhas, entre elas é que o resultado da nossa enquete a respeito da publicação ou não de assuntos sobre política mundial aqui no blog saiu e foi o seguinte resultado:

Sim
  6 (66%)
Não
  3 (33%)

Seguindo a parte democrática e as recomendações dos meu queridos leitores que comentaram a ultima nota, farei um post de estreia em breve, e pelo tema creio que vocês irão gostar, acho que é algo concernente a todos que tem uma vida em âmbito social, e creio que também por esse motivo não seja um texto chato, e pelo contrário, seja bastante dinâmico, o qual é a proposta do blog.

E sobre os outros modelos de postagens, creio que devo estar evoluindo a ideia de escrever crônicas (coisa que não sou lá tão bom) já que nem sempre tenho oportunidade de estar escrevendo no momento que me vem certas situações cotidianas. As poesias claro, não pararei, ai vai depender da boa vontade do Papai do Céu em me dar inspiração para estar escrevendo, nem sempre sai algo legal.

Ah, não posso esquecer também sobre a parte musical, no ultimo post divulguei um cover meu, não saiu do jeito que queria mas tá valendo, já tenho outra gravação guardada, e creio que farei uma página ou Gadget aqui no blog para divulgar as músicas, com o tempo poderá até sair uma composição própria, mas tudo com calma gente, não sou lá tão bom e não tenho uma voz tão boa, faço mesmo por amar a música, e claro estou aberto a críticas e opiniões.

Creio eu que quando verem esta postagem já tenha passado o Domingo (11/05/14), então aproveite, e dê um abraço em sua mamãe, por que mãe é especial todos os dias.

Um grande abraço... 

Música {5} - Nem fé, Nem Santo - Mallu Magalhães

terça-feira, 29 de abril de 2014

Hooii meu povo, faz MUITO tempo que não posto uma musiquinha aqui, mas ai vai, a diva, a voz mais linda deste universo, Mallu Magalhães... Sim senhoras e senhores, a garota da voz angelical... Se bem que suas músicas são de principais ouvintes garotas, mas a Mallu é muito boa para eu deixar de ouvir... Então deixemos de falar e vamos a música haha:




Ah, achei por bem postar também uma música cover que gravei, minha voz não ficou legal, mas dê seu like no sound cloud para uma motivação pro escritor pedinte da voz desafinada.
ps: Gravei a voz no celular, já piorou tudo :s, mas tá valendo hehe




Até mais gente õ/

Andorinha

domingo, 20 de abril de 2014




A felicidade morava a 800 milhas daqui, sim, eu sabia, era uma andorinha, voava, feliz e pura... Eu andava pelos trêns por ai, desnumbrando morros e verdes. A andorinha sorria, sorrio também, um dedo de prosa pra variar, um bom leite, café? Quem sabe... A felicidade supria a fome, não entendia toda esta furtividade da vida que se falava, pra mim o tempo era único, os dias poderia ser longos, ás vezes tão curtos que dava vontade de voltar. Tudo era livre, eu, nem tanto, mas a andorinha deu a voar, foi por caminhos que nem o vento sabe. Nisto, o verde se foi, tudo se tornou cinza, já não lembrava mais dos morros, tudo era sangue, sim, alma... Talvez tenha demorado a perceber, já não respirava, tudo estava escurecendo, tudo... Já não havia ar... Estava afogado... Não sei ainda, se o sangue era meu, ou da andorinha... Andorinha, andorinha, por onde andas, o bocado de solidão, vosmercê, não podes me deixar á mercê... Talvez o Seu João soubesse... Talvez... Ela se FOI! Gritei, quase chorando, engoli tudo que havia alí, sangue dor... Voltei, já não havia mais nada, nem mesmo a andorinha, sabes lá, se o Abreu sabes onde ela está... Talvez eu deveria sonhar menos, talvez, a Andorinha volte, sim, ela virá. Não, não virá... Até eu acordar... até...


Jean Bispo

Infinidade

quinta-feira, 17 de abril de 2014





Muitos dizem que o universo é infinito, quem dera, ao menos uma vez...

Talvez esteja aí a verdade... Como pode o homem medir aquilo que nem ele mesmo vê? Como pode o homem medir algo que está dentro dele e fora ao mesmo tempo...

Questão era o ser, dúvida o não ser... Medir a relatividade do tempo... Medir o imensurável, medir a questão, medir a dúvida, medir a razão, medir teu chão... Eis o tempo, eis o nada, eis a areia, eis o som, raios, vento, trovão, chove... 


Jean Bispo

Nota do autor #1

terça-feira, 8 de abril de 2014



Olá pessoas, já faz um tempo que não faço um post em 1ª pessoa direta aqui, mas aqui vai. Acho que já perceberam que ando postando um pouco menos do que no mês de janeiro (de quando voltei da hibernação) mas não desisti do blog não, é o eterno bloqueio mental que sempre me atormenta, mas em fim, esse post é para tirar uma grande dúvida minha e apresentar certas ideias.
Nos Anos de 2012 e 2013 eu costumava fazer postagens sobre analise política e tal, mas acabei parando quando entrei na "hibernação" onde estava escrevendo sobre a revolução do vinagre, e que está nos rascunhos até hoje. Quando retornei, acabei sendo somente literário deixando as poucas crônicas, análises e críticas de lado, o que gostaria de saber, é se, meus amados, lindos e maravilhosos leitores, gostaria de ter posts a respeito de vez em quando. Acerca disto a proposta é a seguinte: Pretendo escrever um artigo ou livro cientifico, pequeno, com uma análise das discussões socio-políticas e suas possíveis aplicações, certamente, se fizer divulgarei aqui no blog, provavelmente de graça, (Claro, terá uma avaliação de algum Professor , ou Doutor em alguma área a respeito) a questão é, se antes disto, eu postar textos curtos com temas parecidos, porém com características mais sucintas e especificas á algum acontecimento, podendo exemplificar os 50 anos de Ditadura Militar.
 Assim, deixarei uma enquete logo ao lado, no topo, peço para que votem, não me preocupo se vocês irão querer ou não, pois pode acabar sendo chato eu postando esses textos do nada.
E a respeito da minha ausência, peço aos meus leitores bloggers, que comentem as postagens para facilitar minha visita ao blog de vocês e ajudarem na divulgação dos seus blogs também. Farei o máximo para acessar cada blog que sigo, mas é complicado, fica mais fácil se comentarem (hahaha, comentem, '-') 





Palavreando versos rimáticos

terça-feira, 25 de março de 2014



Mistério é como rimar a rima
escrevendo parecido
com que tem em cima, 
saber rimar não sei,
mas só por isso escrevo:
ei.
Nem todo poeta sabe rimar,
muito menos escrever,
o que ele sabe mesmo, 
é compreender.





Jean Bispo

Amar, amando, amei.

sexta-feira, 21 de março de 2014



Quem dera o amor ser fogo e não se ver... Vejo mais fogo que amor, vejo amor no fogo... Achei que amava...E amei... Cego que é o amor, não eu. Eu tinha visto... Vir tudo e não acreditei... Mas o que veio depois é o que importa... Desamor? Não sei... Talvez tenha sido o próprio amor... Amor não é paixão... Amor é essência... Tinha cheiro bom.
.. Achei que nunca mais ia amar... Achei... Achei a forma certa de amar... Não... Não é amar... É ser o amor...

Os outros - Cap. IV

segunda-feira, 10 de março de 2014




Cap. IV
Aves Clichês.


Sentado ali, avistava ele o mar, e as aves clichês que sempre passam voando... Não havia corvos negros, sonhos nem pessoas... muito menos sinal dos outros... Somente ele... Ele e sua mente obtusa...Mundo paralelo, ou não? Dúvida cruel do que seria aquele momento... Mas tentava imaginar ele, como pensam os outros, vida sem aves... Sem ondas... Sem o cheiro do mar... Talvez as aves não seriam clichês na cena, talvez nesta cena as aves seriam tudo, tudo, menos os outros...

Alegoria das Flores

sábado, 22 de fevereiro de 2014





O discernimento da vida sempre foi e há de ser um grande mistério, sê lá, a vida o prelúdio da morte, será a morte mesmo mais longa que a vida? Seria a vida capaz se sentir o que se sente na morte? Rico, pobre e morto... Todos em pó. Quem sou eu em 7 bilhões? Quem sou eu nos astros, dentro do universo que não se mede, dentro de outro universo paralelo que se morre... Flores a terra... Terra e Flores...
Talvez para muitos, o outro vale mais que a vida... É bem lógico, se morre, e o ouro fica... Será que há algo aqui que não se corrompa? Que não se corroa? Será que é possível viver aqui? Medo de morrer? HAHAHA, tenho medo de viver, onde está a morte, tudo é eterno... Aqui pereço, e saem fagulhas de mim... Deixo pedaços meu pelo mundo... Quem é você? Será você, eu mesmo? O que você é? Humano, animal? Morte? Por onde ando, vejo gente feliz, gente triste, e gente morta... Sinto que sou os três, quem sou eu? Talvez sua alma esteja na minha... Talvez eu veja nos seus olhos a esperança... Dê rosas hoje, as de amanhã se afundam na terra, quem recebe não vê, não sente o cheiro... Nem mesmo o engano nisto...
Queria ser filosofo e criar a alegoria das flores, morra ou viva... Seja ou Não Seja. A vida não é a questão... A questão, é a morte, as flores, e o que se fez com elas... 



                                                   “Não me traga rosas quando eu estiver morto. Quando a Morte reivindicar a luz da minha fronte, nenhuma flor de vida me reanimar : ao invés, você pode me dar rosas agora!”
Thomas F. Healey

Meu Ser Evaporei na Luta Insana { Bocage, in 'Rimas' }

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014


Meu ser evaporei na luta insana
Do tropel de paixões que me arrastava:
Ah! cego eu cria, ah! mísero eu sonhava
Em mim quasi imortal a essência humana!

De que inúmeros sóis a mente ufana
Existência falaz me não dourava!
Mas eis sucumbe Natureza escrava
Ao mal, que a vida em sua origem dana.

Prazeres, sócios meus, e meus tiranos!
Esta alma, que sedenta em si não coube,
No abismo vos sumiu dos desenganos

Deus, ó Deus!... quando a morte a luz me roube,
Ganhe um momento o que perderam anos,
Saiba morrer o que viver não soube.

Inconstância

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014



É um vai e vem louco e aqui estou, em paranoias e paradoxos sem fim, inconstância de fatos que me alertam, que ignoro, onde a paz não vejo faz tempo, sou uma inconstante variável no tempo, causo inconstâncias no vento, pelo próprio vento queria ser passarinho, ser guiado pela inconstância de outro alguém. Está bom ser eu mesmo, tão inconstante, que faço da ausência de inspiração, uma inspiração, uma inspiração constante. 




Jean Bispo


O passeio do poeta

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014


Quem lembra do."poeta"? Sim aquele mesmo que escrevia com a alma, observando a face da morte sobre severos espectros mentais, que escrevia tais metáforas que nem ele conseguira entender, mas o que lhe houve para ter ficado tanto tempo sem dizer uma se quer palavra? Será talvez que suas próprias palavras o engoliram? Ou será que a morte teve a sua vez? Certeza é, que a morte deu um tempo em suas funções, não lhe tem agido muito ultimamente... Será por isso que o poeta deixou de escrever... Parafrasear é o que há... Bem pois, aguardemos o termino do passeio do nosso ilustríssimo amigo com sua fiel amiga a morte... E assim veremos o resultado disto...

Jéssica - Cap. III [Capítulo Especial]

domingo, 26 de janeiro de 2014

 Nota do autor, "prus meu leitor": Galerinha, creio que esse seja um dos melhores textos que escrevi, creio que não escrevi tão bem na parte do meio pro final, acho que por questões emocionais mesmo, e porque meu horário de trabalho (de escrever/ler) é de madrugada, e nem sempre cola fazer isso de madrugada, me desculpem se tiver algum erro, por favor me avisem logo para eu poder consertar, eu reli o texto, algo que não faço de costume, mas é uma ocasião especial, pelo que vi não tem erros, mas possa ser que brote algum do plano de fundo preto do blog, então já sabem, avisem. Andei pensando, acharia conveniente formular um futuro livro com alguns contos que escrevo aqui, e com outros novos claro, e esse certamente estaria, mas pra começo de conversa, o texto não seria esse, irei melhora-lo haha, ah para deixar vocês curiosos e emotivos, o texto é baseado em alguns fatos reais, boa leitura ;)




Cap. III
Jéssica


Já era noite, quando ele sentou-se na poltrona e passou a pensar... A luz do luar atravessava a janela e diminuía o breu daquele lugar. Mas ali sentado, tomando um velho e bom whisky que ganhara de seu avó em seu 20°aniversário, começara lembrar-se de uma história, não tão velha, mas que já daria oportunidade  ao tempo de corroê-la.
Era 15 de abril de 2000, desde lá foram bons longos anos, mas tudo parecia que foi ontem... Ele estudava numa escola que ficava há uns vinte minutos de sua casa, até que era um garoto empenhado, mas sempre abismado com o que o futuro haveria de vir, não era de ter muitos amigos, uns cinco lhe bastava, Leo era o mais próximo, mas a Jéssica era sua companheira fiel de várias aventuras, até cinco anos antes daquela data, que foi quando ela descobriu um perigos câncer nos ossos da perna, desde lá, além da idade, isso foi mais um infeliz motivo para separar os dois velhos amigos de infância, na verdade separar diariamente, pois ele sempre a visitara em sua casa, um dos poucos amigos que lhe restara, na verdade, era praticamente o único.
Jéssica sempre foi uma garota feliz, e foi durante aqueles cinco anos também, amava ler, avaliando bem, ler era praticamente uma das únicas coisas que ela fazia, e mesmo assim parecia a fazer mais viva. Seu quarto era praticamente uma biblioteca, e seu fiel amigo contribuía significativamente com isso, sempre que podia levava um livro para ela, isso lhe dava tanto prazer quanto ver o sorriso encantador que formava no rosto dela quando o via. Mas certo dia ele deparou com um pedido inusitado da parte dela:
- Posso te pedir um favor?
- Claro! - respondeu ele.
- Teria como você comprar pra mim um caderno em branco?
- Posso sim, mas porquê mais um? Não entendo, você tem vários, até um diário que você nunca escreveu tem por aí entre os livros.- respondeu ele.
- Ah, é uma surpresa, esse é especial, e com certeza não vai ficar em branco. - Disse ela rindo.
-Então tudo bem, amanhã peço para minha mãe trazer, ah, estou indo ainda tenho que estudar para amanhã, outro dia passo aqui com mais tempo O.k.?
- Tudo bem, estarei esperando. Tchau.
Depois deste episódio ele sempre se perguntou o porque daquele caderno, o pai dela certamente não lhe negaria algo do tipo, mas ela preferiu pedir a ele, mas ele sabia que um dia iria saber.
O tempo foi passando e ele praticamente haveria se esquecido daquele caderno, mas para ele isso não importava muito, ah saúde da Jéssica foi piorando aos poucos, ainda não haveria encontrado cura, os tratamentos eram caros e torturantes, mas a tristeza não residia naquele rosto cansado e envelhecido pelas várias seções de radioterapia e quimioterapia. Aquele sorriso encantador ainda estava lá, creio que qualquer um leitor que pudesse contemplar aquele sorriso jamais esqueceria, como ele nunca esqueceu, mesmo com o tempo curto e as várias responsabilidades o apertando ele nunca a deixara de visitar, estava ali com ela para afagar-lhe as dores, para ele aquela amizade significara tudo, como qualquer amizade, onde o amor é verdadeiro e é maior que tudo, era capaz dele querer estar no lugar dela e poupa-la de tamanho sofrimento, mas sabemos que não era possível. Só que mesmo assim ele sofria com ela, ria com ela.
Certo dia, em uma de suas visitas, ela falou:
- Tenho uma surpresa pra você, mas não posso lhe dar hoje, mandarei amanhã pra você, espero que goste.
- Ah, assim vai me matar de curiosidade até amanhã! Bem, meu pai me aguarda, prometi a ele que iria o ajudar no trabalho hoje, talvez essa semana ainda passe aqui. Até mais Jéssica.
- Adeus meu amigo. - respondeu ela, com o sorriso mais radiante que ele já vira, então ele virou-se e foi em direção a saída tentando imaginar no que seria a surpresa.
O dia se passara e ele não chegou nem se quer perto a imaginar o que seria, mas sendo acaso ou não iremos ao dia em questão, 15 de abril de 2000, dia seguinte a aquele... Mais parecia um dia normal, ele acordara em seu horário de costume e foi se arrumar para ir ao colégio. Enquanto se tomava seu café da manhã sua mãe chegou com uma cara tão triste que ele quase a pergunta qual seria o motivo, mas imaginou ele que seria por causa de seu avô doente, preferiu não tocar no assunto para não a deixar pior, ele não era tão bom com as palavras. Mas na verdade o motivo ele não imaginara, sua mãe o entregou uma carta caixa e falou:
- A mãe da Jéssica passou hoje mais cedo e deixou isso aqui, disse que era pra você, acho bom abrir, não tenha pressa.
-Tá bom mãe. - respondeu ele pegando a caixa, e tentando imaginar o por que a surpresa chegara tão cedo. Não ficando em pensamentos, parou de comer e deteve-se em abrir a caixa, o que lhe lhe trouxe realmente uma surpresa, mas não tão grande quanto a que haveria por vir. Na caixa havia o caderno que ele a entregara alguns anos atrás, e uma carta... Por principio de curiosidade abriu logo a carta e se deparou com estas palavras:
" Meu caro amigo, se você estiver lendo esta carta é porque você não poderá mais me ver, mas não quero que fique triste por isso, agora não sinto mais dores, agora estou livre do que me prendia... Posso estar longe de você mais você sempre poderá me ouvir, não chore muito, sei que a saudade dói é por isso que escrevi esta carta antes de partir, para que você saiba o quanto você foi especial para mim, e sempre será, para você deixo toda a minha biblioteca, para que quando ler um livro se torne tão livre quanto fui, e mais, deixo algo que lhe prometi, "a surpresa", sei que demorou, mas preparei para este momento, naquele caderno que você me deu, eu escrevi um livro, só que o livro está incompleto, e você é o único que sabe o final, ou saberá quando ler, e como ultimo pedido, peço que prometa que terminará o livro e o publicará. Não se preocupe, eu estarei cuidado de você. Até mais, te amo de todo o meu coração, de sua eterna amiga, Jéssica."
Naquele momento, o nosso querido garoto chorava, chorava como se estivesse sendo morto... Mas na verdade estava, passara umas duas semanas praticamente chorando, tão abatido que nem o livro que lhe fora deixado haveria lido, tão abatido que queria reviver o que William Shakespeare havia criado, já achava ele a história de Romeu e Julieta algo tão plausível que se tornava algo distante das estórias mirabolantes e ilusórias do romantismo, assim como queria antes, agora queria ele morrer e acabar com aquele sofrimento, queria ele morrer no lugar dela... A vida era tão injusta... A vida é injusta... Mas aquilo haveria de passar, afinal, a Jéssica agora era uma alma livre... Ele deveria ficar feliz por aquilo mesmo que isto signifique perder horas de gargalhadas, e perder aquele lindo sorriso, logo ele compreendeu o que se passara.

Cheiro da inocência

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014



Me lembro como ontem, quando tudo tinha cheiro, os livros do colégio, os materiais, até as brincadeiras tinham cheiro... Hoje em dia é diferente, até o céu que eu via azul, se tornou mais escuro, não sinto mais cheiro de nada, na verdade tudo cheira a fumaça. 
Talvez seja por isso que todos sentimos falta da infância, sentir o cheiro dos perfumes da vida, sentir o cheiro da pura inocência, sentir que a vida nunca vai se acabar, pois, nem o cheiro das rosas eu sinto mais.




 Jean Bispo

Era Uma Vez Na Bahia - Curta metragem

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014



Hey guys, hoje não vou escrever muito, só venho mostrar a vocês mais um filminho da hora feito por um amigão meu, o cara que me inspirou a ter meu primeiro blog, e que hoje sou o Diretor de Marketing de seus filmes (da nossa companhia de filmes, Jovens Independência Filmes, haha já fui ator e pretendo escrever um filme também haha),e irei fazer jus a minha função.
Ah claro, vou falar um pouco do filme hehe', imaginem, é um trabalho de colégio, simplesmente os professores pediram a um músico pra tocar uma música... Aah, chega de falar, assistam aí e não se acanhem em comentar o que acharem, ficarei esperando. :D





Filho do Sertão

terça-feira, 21 de janeiro de 2014


Sou cabra da peste,
sou filho do sertão,
há quem negue seu passado,
mas tenho orgulho
de ter sangue de gente arrretado
mas quem dera o ser eu um sertanejo
escrever poesias no luar,
nos libertar dos cabrestos,
há uma coisa que quero, 
ser tão forte quanto os sertanejos.

Os outros - Cap. II

domingo, 19 de janeiro de 2014




Cap. II
Livre como areia.


  Era fim de tarde, e o sol já ia se despedindo enquanto ele caminhava na praia de Piatã com sua prancha debaixo de um dos braços, não parecia, mas surfar era uma das coisas que ele mais gostava de fazer... "sentir a brisa do mar" ... E seguindo caminhando pela areia branca e fofa da praia, seu momento de relaxamento deu-se por terminado e ele voltou aos seus insanos pensamentos... Diminuiu um pouco os passos e começou a sentir os grãos de areia debaixo dos pés...
  -Será que alguém fora louco suficiente para contar os grãos de areia de uma praia? - sussurrou ele para si mesmo e continuou em seus pensamentos: 
  "Seres Humanos são tão incontáveis como os grãos de areia... Mas o ser humano é louco em suas próprias instâncias... Contam a si mesmos como se isso fosse fazer diferença em suas atitudes... Se ao menos metade dessa gente toda conseguisse imaginar o quão grande é o universo, talvez eles perceberiam que são tão menos insignificantes, quanto a esses inertes grão de areia...  Na verdade os grãos de areia são melhores que os humanos... Um dia eles foram rochas enormes, mas preferiram ser livres e irem onde o vento os levarem... Mas os seres humanos são mais duros que rocha... Nem se quer se deixam rolar, e acham que por si próprio vão sair do lugar... Pobres coitados... Queria eu ser um grão de areia... Ser Livre... Ir onde der telha...".

Inspirações

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Segui teu rastro até onde pude, mas logo me perdi de você... Já não sabia mais onde estava... Te procurei pelos flancos, nos mares, entre as folhas amarelas do outono... Até o tal do Seu João e seu sabiá visitei...Mas onde está você? Expire, aspire, inspire... Fui nos lugares mais distantes nos lugares impossíveis, nos lugares intransitáveis... Mas ainda não te vir... Não creio que naquele dia, bem naquele dia que eu era feliz você me deixou aqui... Sem me dizer nem mesmo para onde iria, sumiu feito flecha... Mas ainda sim me darei conta, que na verdade, a verdadeira inspiração está dentro de mim... Fui inspirado... Preciso inspirar... Fazer... A-C-O-N-T-E-C-E-R, quem dera como foi com a minha inspiração terá eu que criar uma... Assim como eu... 

O sabiá

domingo, 12 de janeiro de 2014



E a chuva caia lá fora,
O sabiá cantava
Para a alegria de Seu João
Mas quem entendia o sabiá?
O Seu João entendia,
Não só entendia,
ele sabiá.





Jean Bispo
Pensamentos Irreais