O cais II

segunda-feira, 16 de abril de 2018

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Foto: Lidiane Dias

Se passaram 3 meses desde que deixei o cais. A minha única certeza é que nunca deveria ter saído de lá. Tenho saudade da madeira molhada, o calor, daquele seu abraço. Sigo relutante dia após dia para não esquecer do teu rosto. O cais está distante agora, seus pés parecem não tocar mais a água, a noite não há mais sua voz e de dia nem seus sorrisos. Tenho agora a dor, a tristeza e a solidão: Em memória choro no teu abraço, me desespero pelo teu sorriso. Que infelicidade cometi! Parti ambos corações ao meio, dor tempestuosa em meio a tempestade, me perdoe! Me restam agora, apenas o amor e a fé inabalável, a fé de que se passem 3 anos e eu não me perca, a fé que me encontre em suas memórias, a fé que te verei outra vez. Pois sei, sei que o cais nos aguarda para sorrirmos outra vez.

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