Conte-me sobre as estrelas que deixaram de brilhar
Sobre os astros que vagam pelo espaço sem destino,
Dos mundos solitários e frios que são eternos
Da vida que sobrepuja a lógica em milhares de anos luz
Da ínfima poeira que é artista e de longe brilha
Daquilo que silencia os físicos
Dos quasares que pulsam como coração
Do silêncio eterno da vida
Da insignificância pequena do ser
Venha, sente ao meu lado e conte-me tudo.