O tempo passara depressa, mas enfim, logo estávamos apontando na reta, indo a caminho da liberdade, liberdade que ainda haveremos de descobrir , ninguém se dava conta realmente do que se esperava, a visão de lá é inigualável, é tão única, que se é possível tê-la apenas uma vez na vida, acredito eu que todos ali queriam fazer isso mais vezes, todos queriam voltar no passado e sentir tudo aquilo de novo, mistura de dor e felicidade, acredito eu que tenha alguma alma penada que não seja de acordo com isto, nem se quer o mais incrédulo dos poderes "místicos" daquele lugar . Já eu, eu não sabia nem o que estava sentindo, sentia tudo e mais um pouco, eu via um dia quase fúnebre em meio a tantos sorrisos. O coração palpitava mais que nunca, mas finalmente estava lá, descendo aquela avenida, a marchadas largas, ouvindo o soar do bumbo, sentindo o sangue correr, vendo as pessoas nos olharem nos olhos, e nos aplaudirem, a gritarem e festejarem, enfim tomei-me por lúcido, lembrei que ao menos naquele momento eu tinha que ser perfeito nos movimentos, pela ultima vez.
texto perdido entre os rascunhos de 2013/2014
Oi, Jean!
ResponderExcluirSeu texto traz uma provocação interessante: o que é a perfeição e até que ponto vale a pena buscá-la? Às vezes eu tenho a sensação de que o ser perfeito não existe, ou que todos são perfeitos se você mudar o seu olhar para o que é perfeição.
Vale refletir :)
Beijos
Fê
http://www.algumasobservacoes.com
Gostei muito do seu texto!
ResponderExcluir" Já eu, eu não sabia nem o que estava sentindo, sentia tudo e mais um pouco[...]" esse trecho sou eu demaaaais, vou guardar hahaha
Beijos,
a-mares-ia.blogspot.com